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Lançada no México a Rede Internacional para a Sustentabilidade de Terras Áridas

25 de maio de 2017 - 13:13

Funceme e CGEE são instituições brasileiras que compõem a Risza e participaram do lançamento

Entre os dias 22 e 26 de maio, cientistas da América Latina, África e Europa estiveram reunidos na cidade de São Luís Potosí, no México para o lançamento da Rede Internacional para a Sustentabilidade de Terras Áridas (Risza, sigla em Espanhol) com a finalidade de compartilhar conhecimento e criar redes de pesquisas e ações para cumprir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas até 2030. A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) e o Centro de Gestão e Estudos Estratégicos (CGEE) foram os representantes brasileiros no encontro promovido pelo Instituto Potosino de Investigación Científica y Tecnológica, A.C. (IPICYT).

O presidente da Funceme, Eduardo Sávio Martins, fez parte do painel principal do 2º dia do evento, com o tema “Estado da Arte da Desertificação e Desafios de Pesquisa”. Ele palestrou sobre a Importância da Colaboração Interdisciplinar para a geração de conhecimento e compartilhamento de informações para uma melhor governança em climas áridos. Em 2016, Funceme foi responsável por elaborar o estudo do “Estado da arte da desertificação, degradação da terra e seca no Semiárido brasileiro: tecnologias e experiências de recuperação e mapeamento das áreas vulneráveis”, coordenado pelo CGEE. O resultado desse estudo é o mapa as áreas susceptíveis à desertificação no Brasil.

O principal objetivo da Risza, é gerar e promover parcerias de pesquisa, desenvolvimento e inovação em nível nacional, ligada à Aliança Tripartite entre a América Latina, África e Europa com forte ênfase regional e intersetorial. A Aliança Tripartite busca orientar e facilitar projetos interdisciplinares e pesquisas participativas, incluindo instituições acadêmicas, organizações governamentais e não-governamentais, sociedade civil, atores locais e atores políticos para promover a geração de sistemas de conhecimento coletivo, de monitoramento e de capacidades crescentes na gestão de terras áridas.

Segundo a Risza, as áreas áridas e semiáridas, onde habitam 40% da população mundial, possuem o maior complexo de biomas do planeta. Essas áreas se caracterizam por um nível elevado de diversidade de reinos bióticos e fornece uma riqueza de bens e serviços ecossistêmicos para o bem-estar em todo o mundo. Além disso, o conhecimento ecológico tradicional indígena de comunidades camponesas e pastorais agregam enorme valor a estes ecossistemas. Entretanto, essa riqueza está ameaçada devido ao o crescimento da população humana, mudanças climáticas, uso inadequado do solo, degradação e perda de ecossistemas.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Funceme e  IPICYT
25 de maio de 2017