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Monitor mostra avanço da categoria mais grave da Seca no Nordeste

20 de outubro de 2016 - 14:35

No Ceará, cerca de 75% do território apresenta seca extrema ou seca excepcional

O mapa mais atual do Monitor de Secas do Nordeste – MSNE (ferramenta coordenada pela Agência Nacional das Águas – ANA com participação de várias instituições estaduais), publicado em 18 de outubro pela Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) mostra que no mês de setembro a forma mais severa de estiagem (seca excepcional) avançou sobre a Região, sendo observada em áreas de quase todos os estados nordestinos, com exceção apenas do Maranhão.

No Ceará, cerca de 75% do território apresenta seca extrema ou seca excepcional, respectivamente os dois níveis mais severos de estiagem apontados pelo MSNE. Todo o Cariri, parte dos Sertões Central e dos Inhamuns e da Região Jaguaribana estão com seca excepcional, a mais grave.

Ainda sem lançar prognóstico para a quadra chuvosa de 2017 (a previsão climática deverá ser divulgada somente em janeiro), a Funceme alerta que o quadro da estiagem tende a se intensificar até dezembro no Estado, pois as chuvas neste período quase não ocorrem e a radiação solar elevada nesta época do ano traz mais calor e consequente evaporação para os açudes já em níveis críticos.

O mapa do Monitor de Secas pode ser acompanhado mensalmente na página http://monitordesecas.ana.gov.br/, junto com a descrição do processo de elaboração, incluindo indicadores e evidências. É possível visualizar a progressão da situação da seca em cinco categorias: excepcional, extrema, grave, moderada e fraca. O mapa também identifica e delimita as áreas de impactos de curto e longo prazo. A ferramenta visa ajudar quem convive com a escassez de oferta hídrica, melhorando a compreensão do fenômeno e da sua evolução, assim como orientando ações para mitigar os efeitos adversos.

O Monitor de Secas é um instrumento de monitoramento que mostra a magnitude da seca no Nordeste e seus impactos, cujo principal produto é um mapa mensal que acompanha a situação da seca, disponibilizando as informações de forma ilustrativa, depois de validadas por técnicos locais que vivenciam a seca em seu cotidiano. O mapa leva em consideração dados de monitoramento e os impactos concretos no abastecimento, agricultura e pecuária, dentre outras áreas, para apresentar o retrato mais recente e fiel possível da seca de maneira periódica.

Fonte: Assessoria de comunicação da Funceme
20 de outubro de 2016