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Litoral Cearense registra ventos mais intensos em junho

29 de junho de 2016 - 14:08

Anomalia no Sistema de Alta Pressão Atmosférica do Atlântico Sul faz cearenses perceberem médias e rajadas de vento mais fortes

A temporada dos ventos fortes no litoral do Ceará tem auge nos meses de agosto e setembro. Entretanto, a percepção dos cearenses para a elevação das médias de velocidade e rajadas pode começar antes. Com o fim do período chuvoso alguns fatores influenciam na elevação da intensidade dos ventos. O primeiro é a redução na nebulosidade e o segundo (e mais importante) é o deslocamento do Sistema de Alta Pressão Atmosférica do Oceano Atlântico Sul em direção ao Nordeste do Brasil.

Neste ano, porém, a elevação dos ventos no litoral cearense está sendo percebida mais facilmente já na segunda quinzena de junho. A explicação, segundo a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), é uma anomalia positiva na alta pressão subtropical, observada na última semana, que vem causando uma circulação de ventos mais intensa sobre o litoral nordestino.

O resultado dessa anomalia é uma média de velocidade de 11Km/h nos ventos em junho de 2016 em Fortaleza. A média histórica para o mês é de 9,5Km/h. Já a velocidade das rajadas também se intensificou. Neste mês, o normal são rajadas de até 18Km/h, mas a Funceme tem registros de até 25km/h na Capital cearense. Para os próximos meses, a Funceme explica que a famosa brisa vai ganhar força até chegar o mês mais ventilado, setembro, onde a média de velocidade na Capital passa dos 16Km/h e as rajadas podem chegar aos 60Km/h.

Para quem pratica esportes náuticos à vela, o segundo semestre é a melhor época do ano no Ceará, que vira um dos destinos mais procurados por windsurfistas e kitesurfistas. Entretanto, para outros grupos, os ventos fortes representam um risco. Os pescadores de Fortaleza, por exemplo, ficam mais cautelosos por ter mais dificuldades de retornar do mar, pois além de mais intensos, os ventos sopram do continente para o oceano. Também é uma época onde aumenta o risco de quedas de árvores e destelhamentos por conta das fortes rajadas.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Funceme
29 de junho de 2016