PortugueseEnglishFrenchSpanish
PortugueseEnglishFrenchSpanish

Pós-Estação: saiba por que precipitações ainda podem ocorrer depois da Quadra

2 de junho de 2022 - 12:14 # # # #

Até julho, acumulados deverão reduzir (FOTO: Marciel Bezerra)

Até julho, acumulados deverão reduzir (FOTO: Marciel Bezerra)

O principal período de chuvas no Ceará concentra-se entre os meses de fevereiro e maio, quando costumam ocorrer 75% das precipitações do Estado. Porém, mesmo que reduzidos, mais acumulados são esperados até julho, quando acontece a Pós-Estação. Nestes dois meses, a média histórica é de 52,9 milímetros.

Nestes dois primeiros dias de junho, a Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme) registrou, de forma consecutiva, precipitações em mais de 100 municípios. 

“Então, não é porque terminou a estação chuvosa, que também encerraram as precipitações aqui no estado. Julho e julho continuam a ocorrer precipitações. Claro e não associados a zona de convergência intertropical, mas há outros tipos de eventos. Por exemplo, formação de áreas de instabilidade, principalmente sobre o oceano. Elas se deslocam, se aproximam da nossa costa, levando a formação das nuvens de chuva e aí a ocorrência de precipitações às vezes até bastante intensas, como a gente tem observado”, explica a gerente de Meteorologia da , Meiry Sakamoto.

Esse período do ano também é o início da estação chuvosa dos dos estados do setor leste da região Nordeste, o que ocasionam as chuvas naquele naquele setor são as Ondas de Leste. 

“Essas precipitações intensas que têm sido observadas em Pernambuco, também no estado de Alagoas, têm sido ocasionados por essas ondas”, comenta Sakamoto.

No caso do Ceará, assim como têm sido observado neste início de mês, as precipitações também têm influência das Ondas, ainda que de forma mais amena.

“Às vezes, dependendo da força da intensidade que esses sistemas se deslocam, podem até trazer alguma precipitação para o Estado, um pouco mais de chuva talvez ali pra região do Cariri e também pra região Jaguaribana e pra própria faixa litorânea”, finaliza a pesquisadora da Funceme.