Funceme e UFC recebem equipe da ANA para reunião técnica

16 de abril de 2014 - 18:48

Órgãos são parceiros em projeto sobre Clima e Hidrologia na bacia estendida do Rio São Francisco

A Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme), a Universidade Federal do Ceará (UFC) e a Agência Nacional de Águas (ANA) participam, nesta quarta-feira, 16 de abril de 2014, de reunião técnica, na sede da Funceme, para o acompanhamento das atividades do projeto “Adaptação do Planejamento e da Operação dos Recursos Hídricos à Variabilidade e Mudanças Climáticas na Bacia Estendida do São Francisco”.

Iniciado em 2013, o projeto tem objetivo de identificar os impactos das mudanças climáticas sobre a hidrologia da Bacia Hidrográfica do Rio São Francisco, assim como as implicações sobre o processo de alocação de água para o hidrossistema do Rio São Francisco em conjunto com a Bacia do Piranhas-Açu e Região Hidrográfica Jaguaribe Metropolitana.

A relevância do projeto é fundamentada na dependência que a gestão de recursos hídricos no Semiárido Nordestino tem na variabilidade do clima, especialmente na distribuição espacial e temporal das chuvas. O Nordeste tem 62% de sua área, ou seja, 940.000Km², em região semiárida, no chamado polígono das secas, que envolve nove estados. Esta área lida com o problema crônico da escassez hídrica, com média anual de pluviometria de 800mm.

Andamento

O projeto “Adaptação do Planejamento e da Operação dos Recursos Hídricos à Variabilidade e Mudanças Climáticas na Bacia Estendida do São Francisco” foi dividido em quatro produtos e deve ser concluído no segundo semestre de 2015. “Já entregamos à ANA o primeiro produto, que é um banco de dados consolidados dos estudos de caso nas bacias em análise. Estamos atualmente finalizando o segundo produto, que é uma avaliação das mudanças climáticas na Região, que deve ser finalizada em junho de 2014. Os próximos passos são as observações dos impactos das mudanças climáticas na hidrologia e no processo de alocação de água dessas bacias”, informa Juliana Oliveira, pesquisadora da Funceme.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Funceme
16 de abril de 2014